Agosto Lilás: Todos Nós, Homens e Mulheres, Somos Responsáveis pelo Fim da Violência e – Catraca Libre
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Agosto Lilás: Todos Nós, Homens e Mulheres, Somos Responsáveis pelo Fim da Violência e

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A Importância do Agosto Lilás

Agosto Lilás é uma campanha essencial para a conscientização e combate à violência contra as mulheres. Neste mês, diversas ações são realizadas com o objetivo de informar e sensibilizar a população sobre a gravidade deste problema e a necessidade urgente de pôr fim a esse ciclo de violência.

Encerrando o Ciclo de Violência

A violência contra as mulheres é uma violação grave dos direitos humanos, afetando milhões de mulheres ao redor do mundo. Esse tipo de violência pode se manifestar de diversas formas, incluindo violência física, psicológica, sexual e econômica. É imperativo que todos se unam para erradicar esse mal e construir uma sociedade mais justa e segura para todas as mulheres.

– Denúncia e Apoio: Incentivar a denúncia e oferecer apoio adequado às vítimas são passos fundamentais para romper o ciclo de violência.

– Educação e Conscientização: Programas educativos que promovam o respeito e a igualdade de gênero são essenciais para mudar a mentalidade das futuras gerações.

– Políticas Públicas: Implementação e fortalecimento de políticas públicas que protejam as mulheres e punam os agressores de forma eficaz.

O Papel dos Homens

Os homens têm um papel crucial na luta contra a violência de gênero. É fundamental que eles compreendam a importância do respeito às mulheres e se posicionem ativamente contra qualquer forma de abuso.

– Respeito e Igualdade: Promover uma cultura de respeito e igualdade de gênero em todos os aspectos da vida.

– Homens Apoiadores da Pauta Feminina: O apoio político dos homens às mulheres incentiva a inserção feminina em outros espaços decisórios – como o da política – também tem grande potencial de benefícios para a sociedade. Estudos mostram que a maior participação feminina nas decisões políticas resultou em melhores formulações de políticas públicas, não só pelo viés do bem-estar social, mas também na melhor administração dos recursos públicos em geral. Por exemplo, o estudo de Brollo e Troiano (2016) – “What happens when a woman wins a close election? Evidence from Brazil” – mostra que as prefeituras femininas têm menor índice de corrupção que as masculinas no Brasil.

– Desconstrução de Padrões: Trabalhar na desconstrução de padrões de comportamento machistas e promover atitudes que valorizem e respeitem as mulheres.

– Apoio à Maternidade: Há um problema sério no mundo de diminuição da natalidade, pois as mulheres têm menos filhos e isso impacta diretamente na previdência. No Brasil, há um agravante: a contribuição para a previdência paga assistência e saúde. Portanto, incentivar políticas de apoio às mães e à maternidade não é apenas uma questão de inclusão, mas também uma política pública de incentivo ao fomento da economia e uma previdência superavitária.

O Papel das Mulheres

As mulheres também têm um papel essencial na luta contra a violência de gênero. É crucial que mulheres apoiem outras mulheres em vez de julgá-las. A solidariedade feminina é uma força poderosa para criar um ambiente de segurança e compreensão.

–  Apoio Mútuo: Mulheres devem oferecer apoio umas às outras, ajudando a criar uma rede de proteção e suporte.

– Empatia e Compreensão: Em vez de julgamentos, praticar empatia e compreensão é fundamental para fortalecer a união e a resistência contra a violência.

– Política dos Bons Exemplos: Ser um exemplo positivo e encorajador para outras mulheres, promovendo a autoestima e a autoconfiança.

Norma ISO Mundial de Combate à Violência

Uma importante iniciativa para combater a violência contra as mulheres é a criação de normas internacionais que estabeleçam requisitos para a adoção de boas práticas nas organizações. No âmbito da Organização Internacional de Normalização (ISO), a proposta de norma é liderada por Marcela Bocayuva, head mundial da ISO. Em novembro, Marcela viajará à China para apresentar e discutir a norma, baseada na ‘Prática Recomendada ABNT PR 1019’. Esta norma representa um marco significativo na luta contra a violência feminina e poderá ser adotada tanto por organizações brasileiras quanto internacionais.

– Boas Práticas: As organizações que adotarem esta norma estarão comprometidas com a implementação de boas práticas para prevenir e combater a violência contra as mulheres.

– Proteção Global: A norma internacional servirá como um modelo global, incentivando outras nações a adotarem medidas similares.

– Liderança Brasileira: A liderança do Brasil nesta iniciativa mostra a importância do país no cenário internacional na defesa dos direitos humanos e na promoção da igualdade de gênero.

Conclusão

O Agosto Lilás é um momento crucial para refletir e agir contra a violência de gênero. É necessário encerrar o ciclo de violência e promover o respeito às mulheres. A proposta de norma internacional liderada por Marcela Bocayuva é um avanço significativo, colocando o Brasil como um líder global nesta causa vital. Além disso, a solidariedade entre mulheres é fundamental para o sucesso dessa luta. Juntos, homens e mulheres, podemos construir uma sociedade mais justa, igualitária e segura para todas as mulheres.

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